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Igaporã: site Aprochego denuncia sistema de esgoto inoperante

A Rádio Igaporã publicou matéria denunciando a situação do sistema de esgotamento sanitário, construído com recursos da Codevasf, abando...


A Rádio Igaporã publicou matéria denunciando a situação do sistema de esgotamento sanitário, construído com recursos da Codevasf, abandonado e com sinais de deterioração (veja aqui). A matéria foi divulgada em 16 de fevereiro de 2014. Desde essa data, a situação se agravou, conforme a nova reportagem sobre o tema, publicada pelo saite Aprochego.com.

Acompanhe o texto do Aprochego:

Foto: Aprochego

Uma obra federal de esgotamento sanitário que teve custo total de R$ 10.967.903,30 está sem serventia no município de Igaporã, no sudoeste da Bahia.

Feita com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), a obra foi iniciada em 2009 e concluída em 2011.

Seria a maior obra do município, que possui pouco mais de 16 mil habitantes, mas hoje é motivo de preocupação e transtornos, devido às ligações clandestinas feitas no sistema, que só funcionou uma única vez para testes.

Como está parado, o esgoto fica sem destinação correta e para nas caixas elevatórias, que vazam constantemente o esgoto para ruas da cidade, exalando o mau cheiro.

O local da obra, de responsabilidade da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco), está abandonado e o que restou da obra vem sendo deteriorado pelo tempo.

Em 2012, a Codevasf propôs que a prefeitura local fizesse a manutenção – a limpeza do sistema – a vigilância do local e a operação do sistema implantado, mas isso não ocorreu.

Foto: Aprochego

Reuniões foram feiras em 2013 e 2014 entre a prefeitura e Codevasf para se buscar uma maneira de colocar o sistema em funcionamento, mas até agora não há solução.

Para o diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Igaporã, Jurandir de Souza Júnior, “quanto mais demora [de encontrar uma solução], pior fica”.

Ele afirmou que, por causa dos constantes problemas de entupimento do sistema, a prefeitura tem de chamar caminhões limpadores de fossa para esvaziar as estações elevatórias, por causa do transbordamento.

“Vai precisa de mais uns R$ 3 milhões ainda para terminar a obra. As bacias rasgaram todas. Se encher de esgoto no local, elas rompem, pois não colocaram concreto no sistema”, disse, informando depois que já passou os problemas para a Codevasf e que a prefeitura não tem condições financeiras de operar o sistema.

A Codevasf, procurada pelo Aprochego, enviou uma nota técnica dada como resposta, em setembro deste ano, ao Ministério Público Federal, que apura a situação da obra.

Além de relatar o histórico da obra, a nota da Codevasf diz que “o sistema não pode ficar sem manutenção e operação, sob pena de entupimento das caixas, nas caixas, nos ramais, nos poços de visita e redes coletoras, devido ao lixo lançado nas ruas”.

A Codevasf sugeriu ainda que a Embasa – estatal da Bahia responsável pelo saneamento – tomar à frente da operação da obra, já que a prefeitura da cidade não tem capacidade financeira nem técnica para tal.

Foto: Aprochego

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